terça-feira, outubro 20, 2009

A Saga do HD de 1.5 Tera

- Como particionar e formatar um HD sata de 1.5 Tera .. Seagate/Samsung/etc

Comprei um HD Seagate de 1.5 Tera, com a esperança de organizar as milhares de músicas, vídeos e fotos perdidas por vários Hds.
O custo/benefício parece bem aceitável (325 reais) pela capacidade. Aguardo com ansiedade o Sedex do bixo chegar .. liguei pro correio e disseram que não tinha chegado nada .. à tardezinha me ligam de casa dizendo que chegou um sedex de fora (oba, chegou, yeah!)
Bom, desembala, liga na interface sata/usb e nada .. tudo bem, ele não está formatado, não vai detectar mesmo ..
Ligo então na interface sata e nada ..
Bem, minha placa é meio antiga, vou ter que testar em outra placa .. mas isso só amanhã ..
--
É sábado e vou a procura de placas modernas .. ligo numa Asus M2V (deve funcionar com certeza) .. oba! reconheceu numa boa .. Entro no ruindows e a supresa: só reconhece 500 Giga !!!
Penso que esse XP é uma cáca, não aceita hds maiores que 500G .. tenho que achar um micro com Windows Seven ..
Ok .. ligo na supermáquina (Placa Asus P5QC, cpu Quad Core Q9550, Ram 4 Giga, etc...) .. detecta numa boa .. entro no Windows 7 e nova surpresa: só 500G ..
Deve ter algo errado no setup (Bios) da placa .. entro lá e verifico que realmente na própria Bios só reconhece 500G .. que coisa ..
Tento todas as configurações imagináveis e nada .. só 500G ..
Tento ligar pro vendedor do Hd .. caixa postal .. :(
Tento ligar pros técnicos conhecidos .. nada .. devia funconar .. :(
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É segunda-feira e vou fazer uns últimos testes antes de ligar pro vendedor reclamando .. volto pra placa M2V .. agora também com Windows 7 .. pimba!!!! reconheceu 1500 Giga :)
Porque? Porque agora eu liguei o Hd principal (250G) na sata1 e o dito cujo na sata2 .. (eu já tinha ligado nas sata3, 4, etc.. e nada ..
Moral da estória: só reconhece 1500 Giga na sata2 .. era tão simples e ninguém pode me falar ..
Depois de particionar e formatar, pode ligar em qualquer uma que funciona .. inclusive na interface sata/usb ligada na minha placa antiquíssima .. viva :)

Carlos Jaeger - 19/10/2009

quinta-feira, agosto 06, 2009

Origem de alguns ditados populares

JURAR DE PÉS JUNTOS:
- Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, as quais
o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado
para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado para expressar a
veracidade de algo que uma pessoa diz.

MOTORISTA BARBEIRO:
- Nossa, que cara mais barbeiro!
No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de
cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não
serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí,
desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela
expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a
associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
- Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!

No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao
relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos
fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado
só poderia por o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita
estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão
passou a significar a desistência de alguma coisa.

À BEÇA:
- O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do
dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano
Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do
Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que
escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à
Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros,
devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões
alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo
passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para
conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

GUARDAR A SETE CHAVES:
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de
jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro
fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino.
Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado
devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões
primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete
chaves" para designar algo muito bem guardado.

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas
enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro
que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que
Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da
traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir
daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido
e inacessível.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das
tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma
de redenção de pecados.
Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi
sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

PARA INGLÊS VER:
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o
Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto,
todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram
criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo.

RASGAR SEDA:
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa,
surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na
peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar
uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça
percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa."

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul
D`Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel.
Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou
a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele
imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O
caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e
entrou para a história como o cego que não quis ver.

ANDA À TOA:
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa
é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca
determinar.

QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente
se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se Esgueirando,
astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.

DA PÁ VIRADA:
Mas a origem da palavra é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está
virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada
decorrentemente pelo homem vagabundo, irresponsável, parasita.

NHENHENHÉM:
Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil,
eles não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses
ficavam a dizer ``nhen-nhen-nhen``.

VAI TOMAR BANHO:
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene
dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como
corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de
outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez,
o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se
lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore
para limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o
cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram
trocadas com freqüência e raramente lavadas, aliado à falta de banho,
causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de
receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".

ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM:
Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século
XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus
comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português. O capitão
reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu
do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam". O
oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de dom
Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar
conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que
estranhou a atitude do vice-rei. Mas, dom Luís se explicou: Nós somos
brancos, cá nos entendemos.

A DAR COM O PAU:
O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras. Esta expressão
teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer
durante a travessia e, para isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau
de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam
sapa e angu para o estômago dos infelizes, a dar com o pau. O povo
incorporou a expressão.

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:
Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino
Ovídio (43 a.C.-18 d.C), autor de célebres livros como A arte de amar e
Metamorfoses, que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta:
"A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que
a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase para que
sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio
portugueses e brasileiros.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Editor VI do Linux

Comandos básicos do VI:


i -> Modo Inserção
:w => Salva o arquivo que está sendo editado no momento.
:q => Sai.
:wq => Salva e sai.
:x => Idem.
ZZ => Idem.
:w! => Salva forçado.
:q! => Sai forçado.
:wq! => Salva e sai forçado.

Subcomandos para movimentação pelo texto:

Ctrl + f => Passa para a tela seguinte.
Ctrl + b => Passa para a tela anterior.
H => Move o cursor para a primeira linha da tela.
M => Move o cursor para o meio da tela.
L => Move o cursor para a última linha da tela.
h => Move o cursor para caracter a esquerda.
j => Move o cursor para linha abaixo.
k => Move o cursor para linha acima.
l => Move o cursor para caracter a direita.
w => Move o cursor para o início da próxima palavra (não ignorando a pontuação).
W => Move o cursor para o início da próxima palavra (ignorando a pontuação).
b => Move o cursor para o início da palavra anterior (não ignorando a pontuação).
B => Move o cursor para o início da palavra anterior (ignorando a pontuação).
0 (zero) => Move o cursor para o início da linha corrente.
^ => Move o cursor para o primeiro caracter não branco da linha.
$ => Move o cursor para o fim da linha corrente.
nG => Move o cursor para a linha de número "n"

Copiando e colando textos no vim (utilizando o mouse)

Selecione o texto necessário com o botão esquerdo do mouse. Para colar, depois de ter selecionado o texto, você pode utilizar uma dessas opções:

1) Pressionando o botão direito do mouse;
2) Pressionando o botão direito + botão esquerdo juntos;
3) Pressionando o botão do meio do mouse (mouse de 3 botões);

Desfazendo uma ação

É só utilizar: u
Se você precisar voltar o texto na tela, utilize as teclas Ctrl + r.

Subcomandos para localização de texto

/palavra => Procura pela palavra ou caracter acima ou abaixo do texto.
?palavra => Move para a ocorrência anterior da palavra (para repetir a busca use "n").
n => Repete o último comando utilizando / ou ?.
N => Repete o último comando / ou ? ao contrário (baixo para cima).
Ctrl+g => Mostra o nome do arquivo, o número da linha corrente e o total de linhas.

Mais opções para remoção de caracteres

x => Apaga o caracter onde o cursor estiver.
dd => Apaga a linha inteira onde o cursor estive
D => Apaga a linha a partir da posição do cursor até o fim.
J => Une a linha corrente à próxima.
:5dd => Removeas próximas 7 linhas a partir da posição do atual do cursor (qualquer número)

Como fazer o Word não trocar A por ª e o - por —

Se você também já teve problemas com o Microsoft Word, que insiste em trocar A por ª e o - por —, a dica abaixo é a solução para evitar que ele faça isso:


- Clique no Menu 'Ferramentas' e 'Auto Correção'
- Na aba 'Auto Formatação ao digitar', desmarque a caixa 'Ordinais por superescrito'
- Desmarque também a caixa 'hífen (-) por barra (—)'

Se quiser evitar outras 'substituições automáticas' indesejáveis, é só desmarcar as respectivas caixas.
OBS.: Esta dica foi testada no Word 2003, mas deve funcionar nas outras versões também.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

TV deixa pessoas infelizes

Um novo estudo sobre a felicidade descobriu quais os hábitos mais comuns de pessoas que se dizem muito felizes e infelizes.

O estudo realizado pela universidade de Maryland, nos EUA, e que será publicado na revista Social Indicators Research, reportou que pessoas infelizes assistem mais televisão e as que dizem que são “muito felizes” gastam mais do seu tempo lendo e socializando-se.

Os pesquisadores analisaram 30 anos de informações e descobriu que assistir televisão pode ajudar na felicidade momentânea, mas tem menos efeitos positivos a longo prazo.

Com base nos dados do estudo os pesquisadores dizem que é possível que as pessoas passem a assistir mais televisão à medida que a economia piora. Quanto mais tempo as pessoas tem, mais assistem televisão. Quanto maior a taxa de desemprego, mais tempo elas têm.

Os estudos que os pesquisadores utilizaram se basearam em dois estudos. Um deles utilizava dados de um diário para cada atividade do dia e quão prazerosa ela era, por um período de 24 horas. O outro se baseava em questionários que perguntavam quão satisfeitas as pessoas sentiam-se com as coisas que faziam durante o dia e outras questões.

Pessoas infelizes assistem 20% mais televisão do que pessoas muito felizes. Estas eram socialmente mais ativas, liam mais jornal e participavam mais de atos religiosos.

Pessoas infelizes parecem ter mais tempo em suas mãos (51%) em comparação com os muitos felizes (19%) e ‘corriam’ mais (35% versus 23%). Ter muito tempo livre sem uma maneira certa de preenchê-lo era pior do que a ‘correria’.

Os pesquisadores ligaram o efeito prazeroso e momentâneo de assistir TV com o vício, pois atividades viciantes produzem prazer momentâneo e infelicidade a longo prazo. Eles disseram que as pessoas mais vulneráveis ao vício são menos sociáveis e para elas a TV é o opiáceo da vez. [Universidade de Maryland]

TV faz mal aos pequeninos

É o que descreve o estudo coordenado pelo Professor Dimitri Christakis, do Instituto de Pesquisa da Infância de Seattle e da Universidade de Washington.

Ao escrever para o periódico científico Acta Paediatrica, afirmou que, antes dos dois anos, nenhuma criança deveria assistir televisão ou sequer um DVD. Porém, nove a cada dez crianças nessa idade praticam essa atividade. E algumas chegam à absurda marca de 40% do seu tempo gasto em frente à babá eletrônica.

A lista de malefícios para esse caso é extensa. Um estudo de 2008, por exemplo, afirma que crianças de menos de um ano que assistem televisão, têm seis vezes mais chance de ter um problema de atraso no desenvolvimento da linguagem. Outro diz que crianças entre 7 e 16 meses que assistem televisão conhecerão menos palavras que as outras que não o fazem.

“Acreditamos que uma das razões para que isso ocorra é a exposição das crianças a luzes brilhantes e mudanças de cena, edição rápida e cortes auditivos que podem excessivamente estimulantes aos cérebros em desenvolvimento”, afirmou o Prof. Christakis.

“Além disso, as crianças deixam de exercer atividades fundamentais para o seu desenvolvimento, como brincar e interagir com os pais”. [Telegraph]